Espaço Patrimônio Cultural de Piraúba-MG

  João Antonio de Lemos Duarte Silva, nascido em Portugal, veio para o Brasil com seu tio José Antônio de Lemos Duarte Silva. Militar, com posto de Capitão, foi transferido, para cidade de Pomba, hoje Rio Pomba.Hábil negociante, conseguiu reunir finanças e adquiriu terras, dentre elas, a Fazenda Bom Jardim em 1866. Na localidade, formou-se povoado que deu origem a Vila de São Sebastião, hoje cidade de Piraúba. Em 1866, foi inaugurada a Estrada de Ferro Leopoldina, que trouxe desenvolvimento à região. No ano de 1890 Piraúba foi elevado a distrito do município de Rio Pomba, do qual se emancipou em 12 de dezembro de 1953. Os primitivos habitantes da região foram os Coropós e Coroatos, cujos aldeamentos eram às margens dos rios que cortam a região. Sendo índios já meio catequizados, não hostilizaram os primeiros desbravadores que por lá apareceram. Cuidavam eles da lavoura e não há vestígios, na região, de sua colonização. Os desbravadores da região, aventureiros que se internavam pelos se

As fotografias sempre vem recheadas de histórias que contamos através do tempo e do espaço, a imagem flagrada pelas lentes são atemporais… Cada foto retrata e eterniza um momento especial, e norteia todo projeto. Meu papel é tornar cada fotografia, ainda mais especial. A fotografia conta um acontecimento, já que transmitem além da história, um sentimento, um pensamento, e muitas vezes até cheiro, remetidos pela nossa memória afetiva. Basta lembrarmos das fotografias que já nos encantaram durante toda nossa vida. Mesmo vivendo numa era tão digital, em que raramente vemos porta retratos com fotos nas casas de nossos amigos, e álbuns com fotos impressas, não podemos deixar de assumir que nada se compara a uma fotografia impressa, eternizada, palpável. Contar histórias nada mais é que organizar os lapsos de história que cada imagem nos transmite e montar uma narrativa completa, atraente e de grande valia. Para baixar o álbum clique aqui

  O projeto “Bens Patrimoniais de Piraúba V, Sabores e Cores da Culinária Piraubana”, visou resgatar , valorizar, repassar e registrar a culinária piraubana que é pura tradição. A culinária é a arte de cozinhar, ou seja, confeccionar alimentos e foi evoluindo ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura de cada um. A culinária está invariávelmente associada á cozinha, pois este é o local ideal para os alquimistas do sabor prepararem os deliciosos pratos que nos encantam. Os métodos de culinária variam de região para região, não só os ingredientes, como também as técnicas culinárias e os próprios utensílios. Desta forma, vale ressaltar que de geração em geração, na cozinha, através de mágicas receitas que a vida piraubana se transmite e revela suas variadas influências africanas, européias e indígenas. A culinária piraubana encanta devido aos pratos ricos em sabor e cheios de histórias próprias. A preparação de “pratos”, em ambientes modestos e com pouco recurso, termi

A 8ª edição da Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais, em 2021, apresenta o tema "Caminhos do Patrimônio: contemporaneidade e novos horizontes", no ano em que se comemora os 50 anos do IEPHA/MG. Criado em 1971, como fruto do incentivo à descentralização das políticas e ações de patrimônio cultural promovidas pelo IPHAN e os 25 anos da Lei Hobin Hood, instituída em 1985, pela agência estadual, estabelecendo o critério Patrimônio Cultural na distribuição do ICMS aos municípios mineiros. A Lei destaca o pioneirismo do Instituto como órgão promotor, fomentador e fortalecedor do patrimônio cultural do estado, ao longo de sua trajetória. Em sua missão, vem acompanhando, de forma visionária, desde a sua fundação, o pensamento preservacionista brasileiro. É, também, um ano de reflexão sobre as mudanças e os paradigmas impostos pela contemporaneidade. Confira abaixo as nossas atividades:

  A Fatia de Braga é um doce típico da culinária portuguesa. Em Piraúba-MG, leva coco e queijo ralado, ao invés de amêndoas, e é servido enrolado, como rocambole. Descrição:  A fatia de Braga, doce típico de várias regiões do Brasil, chegou ao país graças à colonização portuguesa. O doce, como o próprio nome informa, é uma tradição culinária que remete à cidade de Braga, em Portugal, e como a maioria dos doces portugueses conta com quantidade expressiva de ovos. Já em Piraúba, na década de 1930, Dona Geralda Toledo de Carvalho começou a fazer a receita e a ensinar para várias moradoras do município. Com o passar dos anos a receita espalhou-se por toda a cidade assim, cada doceira foi aos poucos inserindo novos elementos ao doce. A “fatia de Braga!” – como já dissemos é um doce típico da culinária portuguesa, mas que, em Piraúba, cidade com 12.400 habitantes, na Zona da Mata, ganhou uma versão que leva coco e queijo ralado, ao invés de amêndoas, e é servido enrolado, como rocambole – ac

  Segundo o artigo 216 da Constituição Federal, configuram patrimônio "as formas de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico."  No Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é responsável por promover e coordenar o processo de preservação e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro, em suas dimensões material e imaterial.   Agora vamos conhecer os patrimônios culturais tombados e registrados do Nosso Município.    Conjunto de Instrumentos Musicais Duas Tubas do tipo “sousafone” tombado   pelo Decreto Municipal  nº 014/2007. Fachada da Escola Municipal  ¨Dona Maria Duarte Braga¨.  Tombada Pelo Decreto Nº 016/2008 Conjunto Paisagístico Da Praça Guarurama . Tom

Foto: Igreja Matriz de São Sebastião considerada A Imagem de Piraúba pela Lei nº 651/2007.  Patrimônio é tudo o que criamos, valorizamos e queremos preservar: são os monumentos e obras de arte, e também as festas, músicas e danças, os folguedos e as comidas, os saberes, fazeres e falares. Tudo enfim que produzimos com as mãos, as ideias e a fantasia. (Cecília Londres)  A palavra patrimônio vem de  pater , que significa pai e tem origem no latim. Patrimônio é o que o pai deixa para o seu filho. Assim, a palavra patrimônio passou a ser usada quando nos referimos aos bens ou riquezas de uma pessoa, de uma família, de uma empresa. Essa ideia começou a adquirir o sentido de propriedade coletiva com a Revolução Francesa no século XVIII. Segundo o  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN , o patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões, práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade desse povo. O pat